terça-feira, 8 de janeiro de 2008

2008, entra.
pois é. depois de um sumiço relapso, vim bater a poeira do blog. e acho que ele tá precisando de uma cara nova. (lembrar disso, maíra). pois bem. 2008 chegou e eu preferi não dar muita atenção a ele não. resolvi ser do contra e chegar sem nenhuma resolução estabelecida, nem muito pensamento e ladainha. só diversão, boas companhias e coragem pra dar um passo de cada vez.

boas companhias.
e eu re-confirmei pela x-ésima vez que o melhor coisa da vida são os amigos. mesmo sem pano de fundo, sem contexto, sem babados e tralalás, se você estiver com boas companhias, tudo dá certo. melhor ainda se tiver 8 garrafas de champagne no meio. amo. :)

tolerância zero.
e se eu tenho o maior prazer em estar com os 'escolhidos', eu tenho o maior desprazer em ter que tolerar na roda social íntima os 'parasitas'. ó, não rola. tem hora pra ser política. e eu ainda tenho um forte preconceito contra gente tapada e fútil. perdão. que nem numa festa bacaninha que eu tava ai, e a anfitriã morta de chique e garotona vem me falar que não gostou do filme da Piaf enquanto vibrava com o Asa de Águia. "achei tão chato... entendi nada". pois é. nessas horas que eu vejo que é perigoso se andar armado.

eu tenho uns limites sociais que não devem ser desrespeitados, principalmente em véspera de TPM.

- gente com pilha alcalina no rabo, saltitante por qualquer baladinha da moda
- gente que não tem noção do espaço pessoal de cada um. dá licença? eu tenho sindrome da bolha britânica.
- gente egoísta que só sabe usar os pronomes "eu" e "meu".
- gente que não te conhece e acha que você é a palma da mão delas

stop. pi pi.

renovando tudo.
dai eu descobri que seria interessante renovar as coisas. tipo, tudo. continuar as reciclagens esporádicas e dolorosas que eu andei fazendo no final de 2007. aí decidi mudar a cara do apartamento. depois de 3 anos convivendo com ele nas folgas, lembrei que tinha enjoado dele desde o tempo que morava com meus pais. aí, lá vai a missão quase impossível: por tudo no chão e mudar tudo possível.

a primeira coisa que lembrei foi da minha alergia à poeira. mas tudo bem. é engraçado. achei coisa que nem sabia que tinha. achei cartinha de paquerinha da 4a série, que querido! haha. achei a coleção de moedas antigas que meu tio deixou para mim quando morreu. achei meus diários que sempre fiz questão de manter desde a 5a série. hoje eles viraram agendas de trabalho, enfim.

é muito bom. fora que a casa fica até mais iluminada. dá um alívio. espero terminar antes de colocar a casa abaixo.

samba na veia.
e em uma das mini-viagens de fim de ano, fui bater numa espécie clube com um bando de músicos sensacionais. delícia. melhor do que ouvi-los no CD, é ouvir Bob Dylan, Beatles, Chico Buarque e o que mais desse na telha ali, ao vivo, direto das cordas, baterias, surdos, bandolins e etc tal. a conseqüência direta disso para 2008 foi que eu voltei mais musical do que antes e ando tirando do baú um monte de gente. (lembrar disso já já). mais especificamente, tirei o samba da baú. "não deixe o samba morrer! não deixe o samba acabar! o morro foi feito de samba!" pois é. até improvisar um samba na sala de casa eu fiz. aproveitando a promoção de 0,99 da cerveja no supermercado do lado, juntando aquelas boas companhias que eu falei antes. bom. bom demais.

o fagner.
o cara do narigão que tem umas músicas porretas. ele foi um dos que eu tirei do baú. tava fazendo o almoço em casa, quando lembrei daquela música dele: e de uma coisa fique certa, amor, a porta vai estar sempre aberta, amor, e o meu olhar vai dar uma festa, ô, na hora que você chegar! depois, lembrei daquela: "não se admire se um dia, um beija-flor invadir, a porta da sua casa, lhe der um beijo e partir". letrinhas simpáticas. agora, tem uma que eu descobri que é porreta demais. "deslizes", o nome da música, e eu preciso deixar registrados alguns versos aqui. é o melô de boa parte das minhas situações de 2007. thanks, fagner, você está incluído na trilha sonora da minha novela mexicana de baixo orçamento. :)

quem tem medo de virgínia wolf?
eu tenho. aliás, eu fiquei. em alguns momentos do filme. sim, aquele filme do Mike Nichols, o mesmo que dirigiu "Closer", aka "uma crônica da minha vida". pois é. que filme nervoso. credo. mas bom. Elizabeth Taylor tá um nojo de tão boa. e a esposa novinha, loirinha e burrinha que faz parte lá da história, que é tão chata que eu fiz questão de esquecer o nome... meu Deus, que criatura irritante. parece que ela colocou aqueles Mentos para formar a dentadura da arcada superior...

relógio digital, hein?
- caramba, já tamo atrasadas!!
- calma, são 12h25.
- né 12h30 já, não?
- não
- ah é, esqueço sempre que existem essas horas quebradas...
- ...

facebook.
aderi ao bicho, depois de ler mil coisas sobre e lembrar de me registrar (isso, sempre, eu esqueço). e aí acho que tô ficando velha mesma. fiquei um tempo olhando pra ele at´entender exatamente como funcionava. e ainda tenho lá minhas dúvidas se é só isso mesmo. ai eu penso: meu deus, estou me tornando meus pais. a evolução tecnológica está me atropelando? chocada.

Um comentário:

Elda Meireles disse...

Eu amo o fagner.com.br

ele é feio.
ele é foda.
ele é fiado. (lê-se: viado)