clowns.

olha, é fato que o mundo tá cheio de palhaço por aí. de vários tipos: os que querem ser, os que acabam sendo, os que gostam de ser. mas, e quando querem fazer você de palhaço? como fica? porque tem gente que vive de querer fazer os outros de palhaço, de querer se safar das coisas com a desculpa de que "não é tão importante assim" ou "tá sendo chato pra mim". mas, vem cá, numa relação à dois, não são os dois que compartilham tudo? tipo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença? então, por favor, Murphy, me explique como alguém quer ter uma relacionamento com tudo que quer, da forma que quer, sem cogitar nem por dois segundos dar o apoio pedido pela outra parte? é querer fazer de palhaço, né? egoísmo entrou na moda, foi? pois mande pro circo. o picadeiro dos lados de cá não está aceitando isso não. inventar/pioras os defeitos do outro não ameniza os seus.

oscar 2009.
milagrosamente, eu gostei da cerimônia desse ano. mas também, não é fácil de saber o porquê. Sean Penn, Kate Winslet, Heath Ledger e Penelope Cruz levaram o homenzinho nu. maravilha! quatro queridos. iêi! ter o Hugh Jackman como host é uma delícia. o cara tem a alma da Broadway e tirou a monotonia nas vezes em que deu as caras no palco. ver a tensão entre a Jennifer Aniston e a Angelia Jolie (que estava na primeira fila com o Brad Pitt) enquanto a Jennifer apresentava, sem jeito, as categorias não teve preço. hahaha. ver a Alicia Keys dopada de Lexotan também foi um tanto divertido... enfim, a memória me escapa agora, mas é fato de que foi um tanto agradável acompanhar o oscar this year. acredito que as boas companhias e as heinekens de plantão tenham colaborado significativamente. "sankyo!", como diria o japinha que ganhou alguma coisa ontem na hora que eu estava me divertindo com as fotos...

acordando.
tem dias que a gente não consegue sonhar com nada, de tanto pensamento correndo na cabeça. daí o subconsciente compensa mandando uma música para ecoar quando você "open your eyes".

"i'll fight, babe, i'll fight
to win back your love again
i will be there, i will be there

love, only love
can break down the wall someday
i'll will be there, i will be there

try, baby try
to trust in my love again
i'll will be there, i will be there

love, our love
just shouldn't be thrown away
i will be there, i will be there"
(scorpions)

fim do mundo.
cada dia que passa, eu acho mais ainda que a galera do Apocalypse tá chegando. e fico tentando tirar o lado positivo disso. tipo. vai que as placas tectônicas começam a se mexer de novo? a gente ia ter a possibilidade de ter lugares super inesperados do lado da fronteira do estado. acordar do lado de Vienna. sei lá. um sonho mesmo.

encontro com meus divãs.
depois de uma sensação constante de destrambelho nos últimos dias, após uma agradável conversa despretensiosa com meu par e minha consciência azul, imaginei uma solução. bem, além do caos dos últimos acontecimentos, um novo vício foi registrado. House. viciei na série. de com força. ao ponto de perder o rumo dos pensamentos quando perco o horário da série. (sim, ainda não comprei os DVDs). ó desespero. me apaixonei pelo médico desagradável e absurdamente bem sucedido.


ócio criativo.

sim, que eu sou workaholic de plantão, apaixonada pela minha área, quem me conhece, sabe. logo, passar o dia pensando em jogadas legais e coisas excêntricas e divertidas é um hobby ótimo. melhor do que fazer isso sempre, é sempre ter companhia para se fazer. como o Todd, que cada dia aparece com mais maneiras de se tornar indispensável na minha teoria de dominar o mundo. haha. mesmo sem voz, ele vem com idéias ótimas. próxima semana vem o resultao de mais outra. algumas linhas tortas virão. e viva o ócio criativo.

adriana.
nova música da Calcanhotto. interessante a letra.

"Pára de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dê um pouco de atenção

Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não dá em nada
É uma festa na prisão

Nosso tempo é bom
E nem vemos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar"

adoção.

depois de brincar bem muito num site que descobri no Te Dou Um Dado?, conversei com uma amiga sobre as combinações malucas que podem gerar um bebê e ela me sugeriu a adoção. daí você já sabe como vai ser a criança e não tem surpresas desagradáveis. tem lá sua lógica. e já pensei até no slogan da campanha: adote uma criança. evite o inesperado.

então.
ô vontade de não fazer nada. entende?

medo.
minha memória anda se esvaindo cada vez mais rápido.

vítima da própria profissão.
sou demais. na semana, durante uma saída light que virou menos light no meio da noite, escolhi metade dos pedidos só pela propaganda legal. tipo o Carlton. nunca vi tanto estilo em uma nicotina só. e é vermelho ;~

momentos pitorescos.
certeza que eles temperam a vida de forma ótima. por exemplo, ontem. saindo do trabalho sem muitas perspectivas de sair da rotina workaholic, esbarro com uma amiga "elfa" e me jogo em uma saidinha básica para desopilar. o lugar? bem, daí vem o lado pitoresco da coisa. fomos assistir a um show de humor em um point turístico daqui. logo, nós, cearenses, éramos a minoria. o que não foi nada desagradável, já que assim como eu, as companhias também simpatizam bastante com a matéria-prima das bandas frias do país. mas, continuando... pitoresco. é o tipo de lugar que você nunca vai. que faz parte dos pacotes turísticos daqui, mas que ninguém que é daqui curte de verdade. e os pensamentos da gente em relação a isso nos levaram até a mesa perto do palco, junto com os olhares desconfiados que dávamos uns para os outros. mas foi bom. foi divertido. foi pitoresco! eu só fui porque, enfim, estava com aquelas pessoas específicas, curtindo a vibe open castle. e deu pra rir. para desopilar de forma bastante eficiente. e sim, claro, limpar a vista com o que se via no horizonte, bem a frente.

os heróis e a sexualidade.
chegando atrasada, mas chegando. essa semana saí comentando sobre as referências sexuais nos heróis lá no blog do Cinema Com Rapadura. aqui ó.

dor nas costas.
coisa cretina, viu? descobri que consegue ser tão cretina quanto dor de cabeça. e que os remédios para isso deixam você noutra órbita. ninguém merece passar a madrugada deitada no chão, com as costas ardendo de dor e brigando com o sono dos remédios anestesiantes. ah, e com o celular descarregado, sem ter nem alguém para compartilhar a tragédia. tsc.

nosso amor de ontem.
preciso ver esse filme. ainda mais depois de reassistir o final da 2a temporada do Sex and the City e lembrar das meninas comentando o filme e a Barbra cantando "Memory". é, faz você pensar nos tipos de garotas que existem por aí. as simples e as Katies, as complicadas e aparentemente indomáveis.

oportunidades e possibilidades.
tenho pavor da sensação de que perdi alguma oportunidade/possibilidade de coisa boa por cansaço, indisciplina ou enfim, culpa minha. ai você acaba sem ver quem poderia, sem se divertirde verdade e ganha um cansaço desnecessário. por sinal, balde de água fria quando vi aquele filme "A Outra". trailer ótimo, filme sux. bom para a Natalie Portman, sempre ótima. mas ô filme desnecessário... e valeu, Johanson, surprise me next time.

válvula de escape.
um tesourinho querido me aparece, batendo a poeira de uma música querida de tempos antigos. não tinha hora melhor para ouvir Nana Caymi do que nesses momentos malucos que dá vontade de jogar tudo pra cima e fugir.

"Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

(...)

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei

(...)

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer"