válvula de escape.
um tesourinho querido me aparece, batendo a poeira de uma música querida de tempos antigos. não tinha hora melhor para ouvir Nana Caymi do que nesses momentos malucos que dá vontade de jogar tudo pra cima e fugir.
"Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento
Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei
(...)
Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei
(...)
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer"
Há 2 horas
Um comentário:
a gente se ajuda, sacode a poeira e dá a volta por cima.
=***
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