Como fotografia.

Existem momentos na vida que deveriam ser registrados automaticamente. E não só na memória. Com o alemão (Alzheimer) bombando, não é mais seguro salvar as memórias no HD de cerebelo. Fotografias e filmes são ótimos ajudantes. Eu queria poder registrar todos os momentos de bem-estar junto aos meus queridos. Sem exceção. A vida é tão rara e tão surreal que tê-la como fotografia ajuda a acreditar que vale a pena demais “si” viver.

Desistir ou evoluir?
Quando você abre mão de algo pelo qual lutou tanto por tempo considerável, isso é necessariamente uma desistência? Pensando em uma atitude recente, fiquei me perguntando se não seria uma evolução, em alguns casos. Abrir mão de algo que não te gere mais lucro (bem-estar) não seria uma melhora? E quando é o oposto, quando você continua em algo que já veio lutando por tanto tempo, mas que não brilha tanto quanto antes, isso é persistência ou estupidez? Certamente, cada um vai acreditar no que acha ser melhor. E muita sorte tem a pessoa que acredita no que, de fato, é o melhor. Acho um luxo (artigo raro) quem consegue abdicar da emoção da própria situação e vê o fato como um policial: apenas as evidências, os motivos e o crime. Falando assim parece até frieza e calculismo, mas, quer saber? Um pouco disso vale à pena, quando se pode poupar anos de um cárcere de energias gastas em vão e infelicidade. Desistir também pode ser evolução. E para evoluir é preciso ser forte. Logo, desistir nem sempre é apenas para os fracos. Einstein tinha toda razão do mundo: tudo é relativo. Taí, queria tomar umas no bar com esse maluco!

rebola!
- cara, Campari é o quê?
- além de horrível?
- sim, tipo, Orloff é vodka, Campari é o que?
- sei não, sei que parece xarope ruim. odeio!
- é, não seo como alguém bebe isso...
- pois é, o bicho é tão ruim que na propaganda o povo fica jogando os copos uns nos outros. ninguém se atreve a beber!