quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Love is Just a game.
Os fofuxos simpáticos da banda The Magic Number cantarolam isso em uma de suas baladinhas mais queridas. Na hora de cantar a música, eu acho bem bonitinho. Mas, ultimamente, parando para pensar, vi que é um pé no saco. Backstreet Boys chiavam dizendo “Quit playin´ games with my heart” e milhares de bandinhas de baladas insinuavam isso. Por que diabos eu não prestei atenção realmente nisso antes? No final, a maioria das criaturas torna o “amor” um jogo. E vamos explicitar que por amor, aqui, chamo os relacionamentos entre pessoas que, supostamente, se gostam. E alias, é um jogo principalmente porque, cada vez mais, as criaturas investem em gostar mais de si, mas com a linha errada. Gostam de se vangloriar, de se posicionar como canalha/coitada, de se mostrar. Um desespero em prol do posicionamento - viraramo produtos, só pode. Porém, pecam por não se valorizar, pecam por não saberem realmente gostar. Como diria uma criatura que conheci certa vez, “tudo é fake”. E é verdade. Acabou que tudo faz gênero, tudo apela para o fake. Que grande desperdício... É tanta mistura que quando se encontra algo legitimamente verdadeiro, mesmo que por alguns minutos efêmero, não se consegue enxergar. Aí, simplesmente, começamos outro jogo. And it´s all Just a fake game and nothing really matters.

Lembrete.
Woody Allen uma vez disse que existiam duas coisas importantes na vida: uma era sexo e a outra ele havia esquecido. Concordo com ele, só mudo a palavra “sexo” para a palavra “tesão”. Quem perde o tesão de viver tá lascado. E coisas que realmente não te inspiram tesão, bem, arranje um bom motivo para mantê-las por perto ou simplesmente jogue fora. A vida é muito longa para se gastar com coisas descartáveis.

Nina Simone.
Freedom is mine and i know how i fell. Its a new day, it´s a new dawn. For me”. E é só isso que importa, cara Nina.

Dor.
A dor é minha. A dor é de quem tem”, já dizia Marisa Monte. E entre uma dose de uísque e outra, confirmei que ela realmente tem razão. Entre dores e dores, minhas e de outras criaturas, só cada um sabe a dor que tem. É como uma cruz que vira medalha, depois de exorcisada. E sim, dor tem que ser interpretada, destilada, sentida e superada. Tem que sair do posto de cruz para virar uma medalha ou troféu. Não que seja exatamente para ser exibido, mas deve promover orgulho no “ferido” após a experiência. Caso contrário, foi em vão. Dor boa é aquela que acaba com você, mas depois te faz reeguer duas vezes melhor do que antes. Experiência é algo que dinheiro não compra. Perdão, Mastercard. Mas minha dor só tem valor, não tem preço.

Espelho.
Quão engraçada é a necessidade dos pós-modernos em abanar suas elegidas qualidades... Somos todos poodles de uma Era fútil. Ah, um espelho que refletisse realmente a verdade e não apenas o que queremos ver. Insegurança impera nos dias de hoje.

Um comentário:

Elda Meireles disse...

AMEYY esse teu Lembrete!!
afeee...


tesao move o mundo.

hey, a gente estuda no Tzão ne??
arrasamos!

bejo