quarta-feira, 26 de março de 2008

(com três dias de atraso)

such a perfect day that one i spent with you.
a gente costuma se apegar a qualquer coisa que dê, mesmo que superficial e preciptadamente, uma sensação de conforto e segurança. algo como "wonderwall", dos briguentos Oasis. mas talvez, esse apego tenha efeito reverso e te machuque mais do no primeiro momento. de qualquer forma, a gente costuma crescer no sofrimento e na dor que só a gente sente. e que só a gente pode entender de verdade. é quando descobrimos mais sobre nós mesmos.

aqueles momentos bons que te fazem sentir confortável com alguém, aquela voz instigante que te acalmou e prendeu naquele instante... isso faz pensar que, no fim, existem o "eu-mesmo" e os nossos personagens. mas os personagens constumam aparecer mais, porque eles são produtosdo que queremos ser, um reflexo intecionado. eles são o que fingimos, até para nós mesmos, ser. e é nesse fingimento que interpretamos o que não deveríamos interpretar.

percepção é realidade.
ouvi isso enquanto assistia a um DVD pela manhã de domingo. e isso ficou me martelando. afinal, quem é que sabe exatamente o que é a realidade? e quão boa é a sua percepção? ela pode estar alterada, desfocada, principalmente quando o momento vem inflamado de sentimento, especialmente o tal amoroso. é quando a percepção não aponta a realidade e gera uma fraude.

aperte o botão e não use cinto de segurança.
tem gente que sabe exatamente quais botões apertar para gerar um conflito pessoal em alguém. e pior, parecem se divertir. ou não assumir que a própria realidade não é a realidade do outro. e no final das contas, não interessa de quem é a culpa quando o dano já foi cometido.

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