domingo, 14 de dezembro de 2008

final de tarde.
sempre muito digno tomar um café em um lugar bacana, simplesmente pelo prazer do café e da conversa.

patrick bateman for a day.
eu realmente tenho muita vontade de eliminar pessoas mal-educadas. vou mandar para o Irritando Fernanda Young a irritação absurda que é você estar em um lugar bacana e sair um feladagaita dando buzinada à toa no meio da avenida. diabo de povo mal-educado. morram!

joão ubaldo ribeiro.
não li o novo livro dele e nem acho que vá ler tão cedo. mas ele falou algo interessante na entrevista dada à revista da TAM. " uma das razões para as pessoas lerem romances é porque precisam que a vida tenha certa ordem. o livro organiza, pois a vida é uma anarquia completa". de fato, é, meu caro. e não teria graça se fosse diferente.

batizado.
dizem que é sempre bom dar nomes às coisas. deixar ao ver-no-que-rola nunca é saudável. é como se o que não tivesse nome fosse meio sobrenatural e, no final das contas, as coisas naturais são mais simples. a tirar pela experiência do querido Wilde, melhor dar nomes mesmo. aquele amor que ele não ousou dizer o nome acabou com ele. sendo assim, batizem tudo.

máquina do cão com coca-zero.
se tem uma criatura que sabe planejar bem o desenrolar dos fatos é o Cão. certamente, ele deve ter uma máquina só para arquitetar essas coisas. se você prestar atenção, quando acontece coisa boa, o desenrolar é mais simples e ordinário. quando tem marmota/putaria/desgraça no meio, o enredo é super mais complexo e desenvolvido. digno de um registo, seja literário ou cinematográfico. e se no meio disso rolar alguém com distúrbio bipolar, a máquina ainda libera uns refris. segundo me disseram, distúrbio bipolar deve ter gosto de coca-zero. é doce e até agradável por um tempo, mas depois deixa um gosto amargo na boca. super compátivel com a máquina do cão... de fato, sempre achei a Coca-Cola muito macabra.

amizade com tapioca.
- ah! tava doido que tu tivesse em casa mesmo!
- o que houve?
- nada, só tô abusado... sem paciência pra falar com ninguém!
- isso é um elogio, então?
- é, tu é a única pessoa que poderia me entender.

*

- sonhei contigo!
- ah foi? conta!
- sonhei que a gente namorava firme e forte, mortos de apaixonados um pelo outro, olhares de cumplicidade e beijos perfeitos!
- séééério?
- foi muito bom...
- ai, eu tava ontem falando que queria um namoradinho! bota ai na nossa "things 2 do"!
- ser namorados apaixonados por um dia?
- por dois, que aí tem uma noite no meio.
- pronto, vai ser massa!
- é, é!

- sim, e como tá o caso da novela? capítulos novos?
- ah, saí com ele naquele dia. e tu? cadê a francesa?

*amizades convencionais não tem graça.

cortadas de mesa de bar.
- ai, produzir por encomenda é muito chato...
- que nada, é fácil...
- pra ti, que é vendido!

*definitivamente, a mesa fica muito mais legal quando tem gente brincando de se implicar. polêmica sempre anima os ânimos.

papai noel.
super tô aceitando, viu? meu natal ficaria mais feliz com isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

De umas semanas pra cá, as pessoas tão instalando nas bicicletas as mais variadas buzinas, com direito a sons ridículos de sirenes. Quando saio pra pedalar à noite, um engraçadinho começa com sua sirene, outro engraçadinho quer mostrar a sua, e tome uma orquestra de pequenas sirenes nas bicicletas.

E eu, até então, gostava da bicicleta como meio de transporte e lazer não poluente... E tão fazendo poluição sonora com elas. Tava tão bom escapar dos carros. O povo que quer chamar atenção chegou ao ciclismo.

Unknown disse...

Sempre te lendo... mesmo aqui em Sampa dei um jeito!!
:**